sexta-feira, 22 de abril de 2011

Entrevista Feita com Bill Kaulitz (fala sobre curiosidades).



Blogue de tokiohotelclube :Tokio Hotel, Curiosidades sobre Bill Kaulitz




Dois gêmeos e milhares de fãs... tem uma grande opção de escolha. Mas como são eles realmente na cama? Vamos diretos á questão de Tom nos quartos de Hotel.
Tom: Sim, bem as garotas não vêm assim tão rápido ter conosco, mas sim, houve uma garota, ela era bonita. Eu fui para o meu quarto e passados uns 5 minutos ela bateu à minha porta e ficou ali, eu abri a porta e perguntei o que ela queria, e então ela disse que queria falar comigo...e eu disse sim, entra, vamos conversar.
Bill: E o resto é história!

Por causa das "histórias com mulheres" o Tom é famoso, porque ele simplesmente não consegue dizer não às groupies. O vocalista, Bill, tem também montes de fãs, mas ele não está à procura.
Bill: Eu não sou rapaz de uma noite, eu... não sei, tem que envolver sentimento.

Dois irmãos e duas opiniões completamente diferentes sobre sexo com groupies. O que pensa o resto da banda sobre este tema? O georg e o Gustav dão-nos poucas informações sobre isso:
Tom: Sim eles já disseram...
Bill: Vá lá deixa eles falarem!
Georg: Eu diria que não acontece tão frequentemente como com o Tom... mas sim, acontece de vez em quando, mas raramente.
Gustav: Sim, concordo.


O Bill é o único que deixa as fãs saberem que, devido á rotina, é difícil arranjar a pessoa certa. O que é difícil para o adolescente de 17 anos.
Bill: Para mim já foi à muito tempo... o último namoro foi à dois anos atrás, por isso, foi antes dos Tokio Hotel. Foi essa a relação mais longa que tive.

Após esta confissão o Bill quebra ainda mais corações... mas quem quer uma noite com um dos Tokio Hotel, deverá pensar em outro dos rapazes.


A banda de mais sucesso da Alemanha lança o seu segundo álbum. Sophie Albers encontra-se com os Tokio Hotel para a entrevista.

Nota de agenda: Tokio Hotel. Local: Teldex-Studio no campo de luz de Berlim, num lugar qualquer na residencial  Pampa fora da cidade nuclear. Por causa do "completo segredo" estão precisamente a horas três garotas na entrada, que conversam sobre o fato de não saírem dali, "independentemente do que se passar". A casa branca está entre pinheiros altos, um segurança atravessa-se no caminho.
Finalmente dentro. Uma mulher de etiqueta tenta permanecer no horário e encarrega-se do fato de eu e um colega de trabalho podermos ouvir de novo o novo álbum Zimmer 483 antes da conversa. O que não era possível antes por razões de segurança. Entretanto o canal de crianças entrevista a banda. O penteado estilo Manga do Bill vê-se da janela do estúdio.
A banda jovem com mais sucesso da Alemanha são quatro rapazes de Madgeburg, começaram como uma banda de estudantes, tocada alto e com o conceito dos gritos contra as náuseas da puberdade com o claro pop-rock, subiram ao trono pop da Alemanha. As músicas chamam-se Schrei (Grito) ou até Rette mich (Salva-me). Agora ainda vêm Spring nicht (Não saltes) e Ich brech aus (Eu fujo/rebento). Porque na Alemanha já todos os recordes foram batidos e todos os prêmios ganhos, agora é a vez da Europa: o álbum de revelação na França já atingiu estatuto de ouro.
O vocalista é Bill Kaulitz de 17 anos, uma maquiagem mórbida, rapaz magricelo com cabelo fora do normal. O seu irmão gmeo Tom, rastas e calças largas é considerado o bad-boy da banda, toca guitarra e fala com prazer sobre sexo. Gustav tem 18 e não fala de todo com o mesmo prazer com que toca bateria. Georg tem 19 anos, é o mais velho e toca baixo.
Fizeram-se famosos por todas as coisas das comunidades de fãs.  São geralmente garotas, a maioria com 13 anos que rebentam com gritos estridentes logo que os Tokio Hotel aparecem em qualquer lado.
Os conhecemos, por fim, num salão onde, de outra maneira, estariam admissões para orquestra. Cadeiras expostas em círculo como num grupo de auto-ajuda mas mais estreito.

1. Pode uma pessoa preparar-se para a fama?
Bill [radiante num bom-humor, com uma grande cruz prateada ao pescoço]: Não! Muitas pessoas tentaram nos preparar para o sucesso e disseram: "Pode ser que passe animal pela manta". Por fim ninguém entende como se torna real. Nós também não.

2. Á contudo, assim como o treino-de-estrela, contato com a mídia...
Bill: Aí nós sempre nos defendemos contra. Editoras discográficas tentam fazer isso com prazer, querem te colocar de qualquer maneira. Nós sempre dissemos desde o princípio que vamos para onde a corrente nos leva, queremos sempre dizer a verdade. Não queríamos estar numa gaveta. Queríamos sair, ver o que as pessoas fazem e responder, como fazemos sempre.

3. Houve momentos em que a atenção exigiu demais?
Bill: Há momentos em que uma pessoa pede que o público se vá embora. O que me enerva são os paparazzi. Nunca tinha imaginado isto assim. Antigamente, quando as pessoas estavam excitadas com isto, pensava sempre: " Venham agora, afinal não é assim tão mau. As pessoas estão interessadas." Mas entretanto, acho que é realmente horrível.
Tom [com as longas pernas na cadeira flui, diz na sua camiseta XXL]: Eles também só estão a fazer o seu trabalho.

4. Quão longe já foram contigo, Bill?
Bill: A mim já me fotografaram nas férias, por exemplo, nas Maldivas. No Jetski. Ou quando estamos festejando à noite. Aí fotografaram nos e os animais depois lançaram uma história a dizer que como jovens de 17 anos saíamos à noite. O que é normal, no fundo...
Georg [inclina-se para frente, interessado]: Me mostra um jovem na Alemanha que não saia à noite!
Bill: Isso já irrita, que as coisas são postas assim...

5. Mas, mais uma vez, é o trabalho deles.
Tom: Exatamente.

6. Uma pergunta para as fãs: Uma adolescente com aparelho nos dentes tem geralmente uma chance de se aproximar de vocês? O Tom relatou recentemente que uma garota foi para o seu quarto de hotel...
Tom: Não quero agora denunciar nenhum truque, mas... [a pedido da editora discográfica retiramos as dicas do Tom]

Bill: Por favor não escrevam isso!

7. Não, não se preocupem.
Tom: Isto não é assim tão pesado. Estão constantemente perguntando se conseguimos imaginar uma fã como namorada. Em todo o caso...

8. Eu penso antes como é que se consegue passar por todos os tipos de segurança...
Bill: Claro que temos seguranças quando estamos em digressão. Mas quando estamos no quarto, estamos realmente sozinhos, sem qualquer guarda-costas. E eles também não estão à nossa porta.
Georg: Eles também não dormem conosco.
Bill: Muitas coisas que nós gostamos de fazer, os seguranças decidem. Mas isto é uma coisa que nós levamos a cabo.   Eu não quero isso. Eu não quero ser controlado, nem explicar onde vou, porque isso limita. Eu já tenho de qualquer maneira uma esfera privada, e lá quero fazer o que me realmente apetecer. Eu não quero esse controle.

9. Quando as fãs estão realmente à sua frente, sai geralmente alguma palavra?
Bill: Maior parte da vezes não muito. Então nada ocorre a elas. Mas isso eu também consigo perceber. Se eu me tivesse encontrado com a Nena aos 10 anos, aquilo já tinha dado para mim...
Tom: Por isso eu coleciono há anos perguntas para fazer à Angelina Jolie para o caso de a encontrar alguma vez...

10. Na verdade, estas garotas também funcionam sem vocês. Elas também gritam quando vocês não estão.
Bill: Sim, mas eu espero que elas também gritem quando ouvirem uma nova música nossa. Gritar também é uma sensação de liberdade.
Tom: Tu também gritas quando estás feliz.

11. Sentem-se livres nas vossas decisões?
Tom: Nas decisões em todos os casos, sim.
Georg: Definitivamente.
Bill: Também lutamos por isso um bocado. Precisamente quando uma pessoa é nova não é levada a sério. Como antigamente na escola. Os mais velhos diziam: "Oh, eu já tenho tanta experiência". Uma pessoa tinha de ouvir sempre isto, precisamente o que uma pessoa sente. As pessoas mais novas também têm uma opinião justamente honesta.
Tom: Sobretudo para isso é preciso fazer erros simples. Todas as pessoas querem, quase sempre, excluir isso, mas...
Bill [interrompe-o, fazem-no mutuamente]: Nós dissemos desde o princípio que nós decidimos tudo por si, e queremos realmente ser incluídos em tudo, músicas, concertos, nós fazemos o próprio desenho do palco...

12. É uma lenda popular entre estrelas-pop, este "Nós fazemos mesmo tudo..."
Bill: Sim, mas nós somos de verdade assim.
Tom [interrompe-o]: Isso é realmente um clichê, principalmente quando uma pessoa pergunta a uns quaisquer artistas plásticos que foram lançados juntos «Fazem tudo vocês mesmos?» «Sim, claro». Provavelmente toda a gente diz isto...
Bill: Mas conosco uma pessoa pode seguir atrás melhor, porque os nossos antecedentes também são conhecidos. E como se vê o estilo foi sempre assim. Desde o princípio que eu me defendi quando qualquer pessoa dizia: «Hey, ouve, nós queremos assim e assim...».

13. Alguma vez tiveram alguém que quis mudar concretamente a aparência?
Bill: Quando eu fiz outro penteado, tive por exemplo curto e depois longo, foi um grito animal! A editora discográfica mencionou: «És tolo», e todos à volta disseram «Não, a tua imagem de marca, não podes fazer isso. Oh Deus, que dirão as pessoas?». Depois houve novas fotografias, e todos tiveram preocupações enormes, eu pensava assim: «Hey, gosto dele, vai ficar muito bom.». Sou tão "dono do meu umbigo". Eu simplesmente decidi isto e não perguntei depois a ninguém. E às vezes o grito é maior lá.

"E depois vai para os bastidores"

Um segredo do sucesso da banda jovem Tokio Hotel está também obviamente na combinação Tom e Bill. Um diz, pelo menos, que dorme com garotas que conseguem ir ao seu quarto de hotel, o outro promete que espera pelo grande amor da sua vida. O que há mais de tranqüilizador para uma garota na puberdade, inundada de mais hormônios do que de segurança, que nada lhe acontecerá quando ela escreve «Bill fick mich» (Bill f***-me) no seu decote. Quebra de tabu controlada por excelência.

Mas por vezes ouvimos as tão famosas fantasias eróticas que as jovens alemãs têm:

14. Na verdade, os quartos de hotel são as suas próprias primeiras "casas"...
Bill: É verdade.

15. No entanto têm quartos individuais...
Bill: Sim.
Georg: No princípio quartos duplos.
Bill: Também já aconteceu ficarmos os quatro num quarto.
Georg: Muito antes dormíamos em tendas quando estávamos em tour com os concertos.
Tom: Como já falasse, os quartos de hotel são para nós os primeiros apartamentos. Quando uma pessoa está em movimento o dia todo com muitas pessoas, também deve ter de vez em quando as suas próprias quatro paredes.

16. Têm algumas histórias divertidas de Hotel para contar?
Bill: Tivemos precisamente uma má experiência! Foi em França, tinham baratas no hotel...
Tom [interrompe o irmão]: Mesmo no princípio, estávamos pela terceira ou quarta vez no hotel, observávamos pessoas enquanto f**iam...
Bill [reflete que as baratas realmente não são Rock'n'Roll]: Ah, foi legal... isso já é uma história antiga, mas eu lembro-me disso com gosto. Foi em Hamburgo num hotel, e temos realmente uma hora e meia com isso...
Georg: Estava um frio de morrer, tinha chovido e tínhamos de ir para um terraço para poder observar perfeitamente.
Bill: Pensamos só quem se despia. Foi lindo. E também ainda vimos no dia seguinte ao pequeno-almoço.
Georg: Às vezes telefonávamos para o quarto. E o cara desligava furioso.
Bill: Desligou do gancho. Atendia sempre e logo depois no mesmo mau-humor, porque ele só estava presente...
Georg: E depois desligavam as luzes e nós refletíamos como empurrar uma nota de dez euros debaixo da porta.

17. Despacharam depois as baratas?
Bill: Sim, tiramos elas com água.

18. Isso não as mata...
Bill [ainda olhos grandes e um enojado hhmm..]

19. Quando é que "ser estrelas"  desapontou vocês pela primeira vez?
Tom: Quando estivemos pela primeira vez numa entrega de prêmios e fomos aos bastidores. Acho que foi no Comet.
Bill: Eu imaginava simplesmente diferente. Na televisão vês sempre essas grandes luzes e essas pessoas maquiadas do top, e depois tu vais para os bastidores e de qualquer maneira...
Tom: ...e lá também todos participam sempre em: à frente da câmera um diz «Aqui está fantástico», e depois vão para os bastidores...
Bill: E lá não há nada de errado! Nos bastidores vês estas paredes cintilantes e depois vais atrás e é só desta grossura [mostra com os dedos 2 centímetros], e atrás os cabos todos pendurados. E pensas assim, na verdade há aqui muitas coisas simplesmente falsas!
Georg: Tudo de cartão.
Bill: E os camarins imaginas sempre...
Tom: No entanto também há em parte salas de bastidores bonitas.
Georg: Enfim.
Bill: Também há coisas a que já estamos habituados. Agora não é nada que me admire...
Georg: Antes pensávamos que tinha Jacuzzi com um par de mulheres lá dentro...
Bill: É o que se diz.

20. Então devem deixar as mulheres entrar. Designar-se-iam desiludidos?
Tom, Georg: Nãão.
Tom: Quer dizer claro que, em todo o caso, há coisas onde uma pessoa se desaponta. Por exemplo as salas de bastidores.
Bill: Não diria desiludido. Nós aprendemos, nos tornamos mais maduros. Claro que recebemos muito. E também acho legal que com 17 anos, corremos à volta e sabemos como tudo decorre. É uma experiência bacana.

21. Outra vez uma pergunta para as garotas: Quando elas gritam elas referem-se não a vocês mas sim às estrelas, à imagem que vocês vendem. Isso não os incomoda?
Georg: Elas já gritam para nós...
Tom: Contudo as pessoas já sabem muito sobre nós. Elas não gritam só para os meus dreads...
Bill: Também há fãs, com quem nós nos encontramos sempre, elas estão em muitos hotéis, e também já falamos com elas. Elas já nos conheceram de verdade, o que contamos e o que fazemos. Apesar disso, gritam novamente na próxima vez.
Tom: Também estão interessadas na própria pessoa.

21. Ok, o que eu quero dizer é: outro músico do mesmo modo violento uma vez disse: «Eu sou um objeto sexual, e de lá já não saio mais.» Isto soa um bocado feliz.
Tom: Sim, é mau, eu também sou um objeto sexual... [dá risadinhas e grunhindo]

22. Vocês são constantemente insultados, isso os incomoda?
Tom: Eu acho isso, na verdade, completamente ok. Claro que ninguém é insultado com gosto. Mas a banda não lida com nada disso assim. E eu também ia achar bastante aborrecido se toda a gente achasse bom. Tal e qual como iria ficar aborrecido se nos nossos concertos só aplaudissem. Por outro lado há pessoas que lidam conosco, especialmente em construir cartazes...
Georg: Fazer páginas de internet...
Bill: Também é que nós só não conhecemos desde que somos bem sucedidos. Quando já estávamos no palco aos dez anos haviam sempre pessoas que pensavam «Banda de crianças». Mas com o passar do tempo uma pessoa enterra isso. E se realmente as críticas são feitas a determinadas coisas, devem soar silenciosas às vezes.

23. Se fosse oferecido um contrato a solo ao Bill o que aconteceria?
Tom: Esta você deve responder.
Bill: Bom, também já dublei um filme ["Arthur e os minimeus"]. Todos têm de qualquer maneira espaço para fazer as suas coisas. Muitas bandas se separam nisso, porque [o Tom tenta interrompê-lo, o Bill ganha] são uma união nisso, não podem fazer nada, não podem sair. Conosco cada um pode sair às vezes. Quando alguém diz «Agora quero desenhar e fazer uma exposição ou dublar um filme ou ser ator» falamos sobre isso. Não o guardamos em segredo.

25. Há nos EUA uma garota de 11 anos, Bianca Ryan, que provavelmente irá ter uma carreira muito cedo semelhante à de vocês. Se lhe pudessem dar um conselho, qual seria?
Bill: Portanto, eu não lhe daria absolutamente nenhum conselho. Eu também sempre odiei quando as pessoas me diziam ou aconselhavam alguma coisa...
Tom: Isto soa tão precoce.
Bill: Sobretudo, também não ajuda. Por fim, deves experimentar tudo tu mesma. Assim é também muito mais emocionante, do que as pessoas te dizerem tudo e anteciparem tudo.

26. Não há nada que ela deva evitar?
Bill: Ela deve experimentar. Em todo o caso, nós crescemos com cada obstáculo.
Tom: Uma pessoa deve, às vezes, também cair para se levantar novamente.

27. [Um par de perguntas para todos os pais que têm medo que o seu filho, em qualquer altura, arranje um lápis de olhos] Bill, quanto tempo precisas para ficar assim?
Bill: Não tanto como as pessoas pensam. Quando me levanto de manhã, incluindo lavar os dentes e tudo isso, mais ou menos 30 minutos.
Georg: Eu preciso de mais...
Bill: incluindo maquiar.
Tom: Eu tomo banho sozinho uma meia hora.

28. Usas também lápis e coisas pessoais?
Bill: Sim! Normalmente sempre tive. Só agora quando vou pessoalmente à rua, é que não vou maquiado, claro, de modo a ser o mais discreto possível. Lá ponho capuz e cachecol e assim, de modo a ninguém me reconhecer...
Gustav [Quase se assusta, quando depois diz]: Mesmo no Verão...
Bill: Senão tinha de ter sempre. Já fui assim à escola.

29. Como foste então?
Bill: Sinceramente disseram que tinha saído do carnaval. Já fui algumas vezes como vampiro, e acho vampiros e bruxas totalmente bacanas. Apetecia-me isso.

30. Quando é que pintaste pela primeira vez os olhos?
Bill: Há quanto tempo foi? [olha para o Tom] Há seis anos...[portanto com onze]

31. O que é mais difícil: em cima do palco ou em baixo?
Tom: Em cima.
Gustav: Depois do concerto e antes do concerto.
Bill: Estamos completamente nervosos. Claro que é triste irmos para baixo quando o concerto acaba. Quando estou pela primeira vez lá fora, conseguia tocar muito além daquilo.
Tom: São sensações diferentes: Quando vais lá para cima, estás excitado, quando vais lá para baixo, ficas completamente...
Georg: Relaxado.
Tom: Tens adrenalina em ti. Mas também estás ao mesmo tempo contente. Cai-se tão bem num buraco depois.

32. Quando alguma coisa é atirada para o palco, preferem o quê: urso ou soutien?
Tom: Na verdade, gosto de ambos.
Bill: Mas soutiens são mais agradáveis. Quer dizer, que rapaz não gosta de roupa-interior... [Ainda está radiante, e uma pessoa pensa 'Teddy, Teddy, Teddy']

33. Acreditam na vida depois da morte?
Bill: Acredito em alguma coisa depois da morte. Ou seja, acreditamos que em todo o caso se deixa alguma coisa para trás. Não acredito que alguém simplesmente se vai assim, e logo de uma vez ficará longe.

34. O que deixavam para trás? Espiritualmente, a música...?
Bill: Para nós certamente a música, mas acredito que cada pessoa deixa para trás de tal modo, coisas pessoais...
Tom: Também acredito que cada pessoa está destinada a qualquer coisa. E também acredito que depois da morte o que vem...
Bill: Eu não sei o que está lá, mas está!

35. Quem limpa em casa os seus quartos?
Todos: Nós!
Georg: Eles não estão na verdade assim tão desarrumados, porque nunca lá estamos.
Tom: Também não gosto quando outras pessoas remexem nas minhas coisas...
Bill: Muitas vezes as mães têm o costume de arrumar e guardar todas as coisas...
Tom: Mas eu tenho na minha desorganização a minha própria organização.

36. Já alguma vez se mascararam para ir para a rua? Como dissesse agora mesmo com capuz e cachecóis?
Bill: Não com bigode falso e tal, antes mascarado, só capuz por cima...

37. Mas na verdade isso também dá nas vistas.
Bill: No Verão tens um problema. Mas comigo vai sempre um boné, para que não se veja o cabelo.
Tom: O Verão, para mim, é um bocado desfavorável. A única possibilidade de esconder o meu cabelo é com grandes boinas de lã.
Bill: Perucas também são uma possibilidade.

38. Se pudessem ser outra pessoa qualquer, quem seriam?
Georg: Portanto, eu gostaria de ser, em todo o caso, durante dois dias, uma mulher.
Bill: Eu gostaria de ser o Brad Pitt um dia inteiro, é que depois conseguia estar junto com a Angelina Jolie...
Tom: Eu gostaria de ser uma das gêmeas Olsen. Depois podia ir com a outra para a banheira e à noite dormíamos um pouco juntos na cama...

39. [Fiz a célebre pergunta do questionário de Marcel Proust]: Têm heróis na história?
Bill: Hmm, não.


Calma no quarto das crianças

Eles são a banda alemã com mais sucesso, ganharam todos os prâmios que a indústria musical tem para oferecer, estiveram em todos os tapetes vermelhos e sentaram-se em todos os sofás da televisão da república. Depois da escolha de sucesso inesperada, o álbum Schrei, segue-se agora para os Tokio Hotel o dever: o difícil segundo álbum, que tem o título de Zimmer 483 e que já está à venda. Razão suficiente para uma conversa com o vocalista Bill Kaulitz.

Bill, já conseguem perceber o que aconteceu com vocês no ano passado?
Bill: Dificilmente. Tivemos as férias livres, viajamos até às Maldivas e conseguimos assim deixar passar um bocado em revista, observar tudo mais uma vez à distância. Isto é um bocado denso. Quando olho para mim, tudo o que viremos a fazer neste ano, soa já muito poderoso. Às vezes não consigo acreditar que faço isto tudo e que isso se volta para nós.

Dissesse que pensavas que as férias eram exclusivamente para "Relaxar, encostar, e dormir". Que pensamentos te passaram pela cabeça quando pensaste no retorno?
Bill: Estava muito curioso, porque eu sabia que o single e o vídeo esperavam. Eu quero sempre sair com as novas coisas, quero que as pessoas ouçam. É como um tesouro, e depois é desenterrado, todas as pessoas vão falar sobre isso. Portanto: estava muito nervoso quando pensava no retorno.

Escreves as músicas de modo diferente com a consciência que desta vez toda a gente realmente ouve?
Bill: Não fizemos nenhuma pressão. Muitas canções foram feitas na estrada, às vezes eram também idéias antigas em que nós pegamos novamente. Em parte, tínhamos idéias que primeiro tínhamos de deixar á parte, para que amadurecessem. Ou porque ainda não eram exatamente o que queríamos. Três semanas depois descobres: «Oh, isto está mesmo legal!» Às vezes é importante que além disso, haja alguma distância.

O seu primeiro single Übers Ende der Welt pega no tema "Metrópoles" de Fritz Lang: Robôs trabalhando sincronizados num mundo de arte inóspito. Isso parece muito sombrio e melancólico, apesar do final feliz. Porque tão pensativo, quando o mundo para vocês deveria ser rosa?
Bill: Nesse tempo nós vínhamos também dum completo dia-a-dia: tínhamos escola todos os dias, todos os dias o mesmo programa. Todos achávamos isso uma merda, de acordar todos os dias cedo e fazer sempre as mesmas coisas. A única coisa que nos dava alegria era a música. Nós mantivemos, acreditamos nela e queríamos absolutamente que chegasse a alguma coisa. E queríamos que as outras pessoas também o fizessem, não nos podemos deixar ser agarrados assim pelo dia-a-dia. Às vezes uma pessoa deve arriscar e com os seus talentos, que talvez tenha, sair da rotina do dia-a-dia. Acelerar e quebrar fronteiras. É por isso que o vídeo também é assim.

Uma motivação, portanto, para os jovens da sua idade?
Bill: É igual qualquer que seja a profissão, igual o que quer que se faça, uma pessoa depara-se sempre com quaisquer fronteiras, que talvez não se perceba, mas que estão lá. E uma pessoa deve ter coragem para quebrá-las.

O título do álbum é Zimmer 483, querem manter secreto o seu significado? Há críticas que gozam dizendo que foi aí que tiveram a primeira vez. Portanto agora: O que é que tem a ver com vocês?
Bill (sorri ironicamente): Oh, há uma quantidade de disparates como "4 pessoas, 8 olhos, 3 instrumentos" ou assim. E também ouvimos que o primeiro single da Nena saiu em 1983, absolutamente todas as coisas em que eu não penso. Portanto, existe mesmo este quarto e tem um grande significado para nós, porque lá passou uma coisa essencial que contribuiu para este álbum. No mínimo tão bom como sexo.

Como lidam com o fato de que milhares de garotas iriam com vocês para o quarto de hotel a qualquer hora? Também carregam uma quantidade de responsabilidade.
Bill: Claro que ser conhecido é um sentimento agradável, e há lá muitas garotas. Mas eu tornei-me completamente cuidadoso. E com o tempo deixei cada vez menos pessoas estarem à minha volta. Com isso claro que também menos garotas conseguem tocar, precisamente porque, de tal modo muitas querem alguma coisa e alguma coisa que contar. Aí é pesado. Mas se me envolvo com alguém depois, também é realmente estável e significa alguma coisa.

É difícil distinguir quem te ama e quem a ama a tua fama?
Bill: Sim, exatamente. Por isso também é preciso tempo simplesmente para ganhar confiança. É muito difícil. Quando é só para sexo claro que é outra coisa. Mas quando tu procuras alguma coisa séria, é difícil de distinguir.

Vocês quatro tiveram agora um ano no estúdio, com entrevistas e no tourbus, um a seguir ao outro. Nunca há discussões entre vocês? E se há, então como é que são?
Bill: Claro que há momentos, quando entras nos corredores do hotel de manhã e simplesmente desejas não ver nenhum dos outros. Isso é muito óbvio, tanto como nós estamos na estrada. Por isso precisamos também às vezes de tempo fora. Não há ninguém que devore qualquer coisa nele próprio.

Como foi também, no Stefan Raabs "Stock Car Challenge", conhecer o sentimento de ser vaiado? Doeu?
Bill: Muitas bandas têm fãs que estão lá e aplaudem bem comportados. Conosco é ao contrário. Temos pessoas que assobiam e que acham que é uma merda total, e depois também há pessoas que gritam. Não trocava por nada.   Quando vejo o povo que não nos suportam, que pintam placas e mudam os nossos textos, penso sempre: «Idade, para que se dão ao trabalho, se isso mete assim, tanto nojo?!».

No Outono tornas-te adulto. Qual é a primeira coisa que vais fazer com o cheque gordo da editora?
Bill: Não faço idéia, acho que até lá vamos tirar a carteira de motorista, talvez depois comprar um carro para mim. Mas somos cuidadosos. Quem sabe o que acontece com o carro que diriges pela primeira vez.

No ano passado não perderam nenhum prêmio de música. O que pode de lá vir mais? Na verdade, pode ainda só piorar, ou não?
Bill: Pensei isso depois da primeira música: Merda, mais do que primeiro lugar não passa! O que ainda queremos fazer lá? E também muitos nos disseram: «Têm tanto sucesso, não conseguem alcançar muito mais na Alemanha!» Mas eu penso, vão haver de novo sempre momentos que nos fazem espantar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário